quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Sem medo


Sinto um grande alargo na alma, como se algum deus tivesse me concedido a sorte de apreciar de perto a paleta que mistura e tonaliza as matizes desse fosco mundo.
O mundo e suas obrigações. ...Meu coração disparou e é certo de que esse não é o sinal do fim, da morte próxima...Vida...coragem...escuto e repito...
Hoje falei com uma amiga que não mora por perto e que me acompanha há tempos, que havia me separado, eu disse em uma curta frase: conheci outra pessoa.
Ela riu, gargalhamos ao telefone: Amiga, achei que você fosse chorar, já estava aqui me preparando para te consolar, para servir de psicóloga...E você me conta essa surpresa. Posso dizer, que foi a melhor da semana.
Falamos do tempo, da passagem e dos acontecimentos, do início e do fim, e ela terminou dizendo que estava contente de saber que eu continuo sendo a mesma de sempre, que se joga e vai, sem medo... Fiquei feliz de saber um pouco mais de mim...