segunda-feira, 23 de junho de 2014

douta de nada





Talvez o não-sei-que me abrace e me proteja de quem não me queira bem
E apesar desse tal de não querer, talvez queira voar sem amarras...De colibri...
voar na imensidão do vazio que habita minha pequena e finda fenda

Mansa, planar serena, desenhando morna e solta, as pegadas do porvir...
Equilíbrio. Então distante
Entrega entre o ser e o deleite 
Na solidão abre-se as notas, firmam-se os tons
A água escorre onde o amor envolve
Desejo em ser 
Talvez a flor
No ninho quente da mata virgem
Onde homem nenhum pisou
Sem repetição e dor
Entre tons e sons
Aprender o tempo incerto (em certo)
Desvelar os sentidos emprestados
Indefinidos dons
Tempo em tempo 
Poesia nova
Ninho de amor e dor
Passar por essa vida estúpida 
Navegar de amar em mar...amar...
Amar por Amar
Amar em Mar
Desejo em ser 
Talvez a flor
No ninho quente da mata virgem
Onde homem nenhum pisou
Desejo em ser 
Talvez a flor
No ninho quente da mata virgem
Onde homem nenhum pisou


Amar e Amar
De Mar em Mar